Até onde podemos sonhar e realizar?
O limite é intrascendente e quando nos vemos sentados em plena plateia num circo de Sonhos qualquer é que visitamos o mais inconsciente instinto: o egoísmo.
Entendo o egoísmo como a polaridade da generosidade. Mas, oras, se temos ambos, todos nós, então porque temos que seguir sempre julgando aquele que está do nosso lado na plateia do circo? É tão fácil nos colocarmos em posição de admirador ao invés de admirado?
Será que ao preservamos nosso desejo, sonho e estado para nós mesmos, se guardarmos e não dividirmos com todos os outros, é egoísmo?
De um modo estranho, eu me irrito com o quanto as pessoas precisam procurar seus defeitos nos outros, apontá-los, expondo cada centavo. O que elas ganham com isso é um mistério. Deve ser bom porque tanta gente o faz. Gente, não sobra espaço para respirarmos nem que seja um pouco de ar puro.
É um jogo de egos e tentações que acaba crescendo de um jeito assustador e confuso. Não quero dizer que sou generoso demais ou a pessoa mais egoísta do Mundo, mas sou ser humano. E se não me interessa o que você achou do espetáculo, então não me atrapalhe enquanto eu me divirto e aproveito cada ato.
Não seja aquele que atrapalhe, seja aquele que acrescente. Se não, o que você vai fazer aqui na Terra? Vá pra Marte, Urano ou melhor, vá pra Plutão... e Boa viagem!
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