Olhei para as estradas da vida
Encontrei flores desmanchadas
Na minha doce lida
Onde já fiz grandes moradas
Encontrei os céus brilhantes
Todos azuis ou escuros
Cujos trovões jaziam relampeantes
Também vi alguns muros
Encontrei a luz que reflete no rio
Tão doce quanto mel
Num caminho frio
Ah doce Carrossel
Carrossel que não funciona
Por não ter quem consertar
E aquela música que emociona
Já não quer mais me embalar
Pra vocês revelo
Todas as passagens da estrada
Sinuosas como caramelo
Ao amanhecer da madrugada
Que delícia, que candura
Que divertido amar a vida
Mesmo que sendo dura
Que bom ter a mim e não dívidas
Quero mesmo é pedir divórcio
Dos meus sonhos cor-de-rosa
Quero mesmo é dividir este ócio
Cantando uma nova prosa.
Cresci e você não está por aqui...
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