terça-feira, 2 de março de 2010

If you can't work this equation

É sempre a mesma história.
A criança é abençoada com três virtudes, já nasce com prováveis inimigos dependendo delas. Nasce fadada até a uma alma gemea, com quem está destinada a passar os dias mais felizes. Eis que um simples fato pode mudar tudo e colocar esta criança para dormir. Seja colocando a mão onde não deve, ou enfrentando uma figura maligna. Mas no final, nossa constante sempre nos acordará com um toque especial. Pode ser um príncipe, mas é e sempre será a reflexão de nós mesmos.
Ao acordar, vemos um novo conto sendo construido à partir do nosso ser e das nossas três virtudes. Quando os desafios aparecem, somos obrigados a claramente fazer escolhas sem fim, num mundo onde as variáveis são constantes. Afinal, nunca se esqueçam das variáveis.
Do outro lado do espelho, existe um mundo cheio de escolhas diferentes, mas não podemos esquecer que as variáveis delas somos nós, que também somos constantes da nossa história.
Essa metáfora que eu apresentei, nada mais é do que o sentido para mim do que é destino e o livre arbítrio. Por exemplo, me assumir foi um livre arbitrio, assim como destino é eu ser homossexual, ou seja, depende de mim escolher, a partir das minhas virtudes, cada caminho escolhido que no final me levará ao fim desse jogo tão insano chamado vida. Simplifique com tijolinhos amarelos, a busca pela forma humana de Ariel, o despertar de Aurora, o País das Maravilhas, a lampada mágica, a maçã envenenada, o sapatinho de cristal e muito mais são todas histórias das variáveis que compõem um quebra cabeça muito mais complexo.
E no final, as constates são aquelas que estão ali para decifrarem cada código, são os coadjuvantes da nossa tão corrida história. O que é a nossa história, não é verdade?
Como eu tenho sérias escolhas a fazer agora, minha única duvida no momento agora é: E Agora?

Crédito da foto: Flickr *o*

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