Jovem inquieto, todos os dias eu me pergunto quando (e onde) tantas pessoas (me incluo) deixaram de dar ouvidos ao Amor (em todos os sentidos) ou deixaram de conversar com ele, agarrá-lo com as mãos (ou coração)? Vejo a seca que nos assusta e, relacionando o material ao imaterial, concluo com um certo receio: essa falta vem crescendo. Não é só a Cantareira que está secando, somos nós, aos poucos. A sinceridade está secando junto com o Amor, o acolher já não flui mais, aciona-se o volume morto de quem vive a esperança e o silêncio amargo impera nas ruas, a guerra e a ira gritam desgovernadas. A intolerância se alimenta. E viver vira um grande campo de batalha. Caótico. Porém, dizem que é da destruição que vem a criação. Otimismo demais? Ah, inquietações...
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Inquieto
Jovem inquieto, todos os dias eu me pergunto quando (e onde) tantas pessoas (me incluo) deixaram de dar ouvidos ao Amor (em todos os sentidos) ou deixaram de conversar com ele, agarrá-lo com as mãos (ou coração)? Vejo a seca que nos assusta e, relacionando o material ao imaterial, concluo com um certo receio: essa falta vem crescendo. Não é só a Cantareira que está secando, somos nós, aos poucos. A sinceridade está secando junto com o Amor, o acolher já não flui mais, aciona-se o volume morto de quem vive a esperança e o silêncio amargo impera nas ruas, a guerra e a ira gritam desgovernadas. A intolerância se alimenta. E viver vira um grande campo de batalha. Caótico. Porém, dizem que é da destruição que vem a criação. Otimismo demais? Ah, inquietações...
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