quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

São Valentim e as Crônicas do Verão

Essa semana, muitas pessoas andam perguntando o que aconteceu comigo...
Já parou para pensar que 2013 já chegou? E com ele as mudanças mais impossíveis? Digo, quantas dificuldades não passamos em 2012 e elas se arrastam para este ano com a facilidade incrivel, num movimento sem limites e com todo amor de continuarem te arrastando para um crescimento dificilimo. Penso eu, um sobrevivente de distúrbios alimentares, chego aqui com uma singela síndrome de Puer Aeternus, do menino Peter Pan, passando pela etapa do "quem sou?" E começar a faculdade nova e os novos romances e empregos, sim porque tudo para mim tem que ser novo e infundado. Faz parte.
E apesar de ser Peter Pan, o que cresceu foi minha visão, se a material é horrivel porque não enxergo bem sem óculos, a espiritual anda aguçada. Aguçada porque enxerguei que não uma peça de xadrez, muito menos de um jogo de tabuleiro mal desenhado, eu sou humano e perdi todos os meus valores numa sinuosa jornada. Perdi os melhores amigos, as melhores baladas, as melhores oportunidades, em prol de satisfazer os desejos alheios. E você de repente se depara com essa travessura ruim do Tempo e amargura qualquer pegada falivel já caminhada. Bom, desapegado sempre fui e agora está dificil encarar o caminho depois de descer do topo. Topo esse que nunca me pertenceu, nem pertenceu a quem ele habita.
Segredos descobertos? Pessoas ruins ou boas?
Na verdade, estava tudo ali, sempre esteve, mas enxergar é dificil, não pela deficiencia material e sim pela falta de percepção. A falta de verdade é comprometida quando nos apaixonamos demais. É magia de São Valentim.
Para reconstruir o castelo de fábulas e seguir em frente, recuperando o brilho, é hora de adormecer em mim mesmo e recuperar o que tenho de melhor, me esquecer das maldades e do caos no qual entrei sem me perceber. Eu lutarei em uma guerra de sete dias, para ter o melhor de mim realçado e a tona. Porque sei que não estou sozinho, "pois tem alguém que está pensando em mim".
E quando o verão se despedir, vai ter deixado comigo o melhor, inclusive, a espera por uma nova primavera.

Até quando vou me permitir ser guiado pelas minahs próprias traquinagens? Até quando chegar a hora certa de perde-las, afinal de contas, sou jovem demais para me sacrificar pelos outros. E digo mais, sou jovem demais para me permitir sacrificios desnecessários.

E ai? Já começou a Guerra de Sete Dias?

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