Sentado em frente àquela janela e enxergando o amanhecer em frente aos olhinhos cheios de água a desabar, me encontrei perguntando a mim mesmo qual caminho seguir. Se seria puro suicidio tomar aquela velha estrada, se seria loucura tentar atravessar aquela fronteira dos meus sonhos ou se seria mais são desviar e me resguardar. Me manter fechado, simplesmente para não errar de novo. Não queria me dar esse luxo. Errar duas vezes é burrice.
Recebi ou não, um presente dos meus Sonhos. Talvez eles mesmos tenham me enganado, me deixado de lado em meio à tanta água correndo. Escolhi navegar e deixei de pensar na Terra firme. Burrice?
Acontece que entre aventuras e sentimentos, ah... malditos sentimentos... Me torno frágil baseando em meus sonhos ou sigo forte baseando em minha mente. É uma estrada sem volta e sem certezas. Sinto como se tivesse deixado de lado a sabedoria das estradas anteriores.
Uma busca infundada, onde meu maior inimigo talvez seja eu mesmo, se desenha em uma folha A4, colorida vergonhosamente por um garoto de 20 anos que ainda não sabe colorir nas linhas certas. Talvez porque haja esperança. Ela insiste em ficar. Ela insiste em não me deixar. Insiste em acreditar no melhor.
Mas seria mesmo sadio? Ou seria a velha história do "Três vezes é um encanto"?
Esse sou eu sendo sincero, mas sendo traído pela sinceridade alheia.
Beijos do Amor e da Beleza de Vênus ;)