segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Palácio de Rosas

Me lembro como se fosse ontem, das promessas, da vida e das Rosas que eu colhi. Foi tudo como uma dificil prova de resistência. Engraçado como a Vida insiste em fazer isso comigo.
Prometi-me não enganar a mim mesmo, que não olharia pra trás e seguiria com alegria. Vivo intensamente, sou temperamental, tenho emoções, sou ser humano e brilho. Brilho muito. Mais do que você, que quando ler isso, será tarde demais. Enquanto eu brilho, você se apaga e mal pode se agarrar ao que sobrou. Aliás, nada sobrou, tudo em vão. Desejos atirados ao Mar.
Injusto, incoerente, instável, infiel. Rosas dos "Ins". Criar para renovar, matar, transformar. E acima de tudo, viver sem vergonha. Sou como a Rosa dos Ventos, driblando com pétalas a caminhar por essa jornada infinita, onde a fronteira são meus sonhos, meu sucesso, minha maturidade.
Me faço em companhia, abraço milhares de rosas a minha volta.
Me acostumei a esquecer, a deixar um pedaço de mim para ser transformado. E neste jardim se farão Rosas, as mais belas de todas...

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