terça-feira, 24 de maio de 2011

Por que Rosa?

"Rosa não é nem uma pergunta. Rosa nos lábios do seu amante, porque Rosa é o amor que você descobre. Rosa é o caroço na sua cereja. Rosa, porque você é muito demais. Rosa é a cor da paixão. Porque hoje só vai com a moda. Rosa foi amor a primeira vista. Rosa quando eu desligo as luzes. Rosa me levanta como uma pipa. Eu acho que tudo vai ficar bem, não importa o que a gente faça esta noite. Você poderia ser meu flamingo porque rosa é um novo tipo de dialeto. Rosa é como um guarda-chuva, é uma excentricidade mas não conte à ele..." Pink, Aerosmith.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Os Segredos do Mar

Meu maior sonho é ver o mar azul, bem azulão, daquele da cor do céu. É ver os peixes, é sentir a brisa do oceano como se aquele fosse meu mundo infinito. É navegar e esquecer de tudo.
O mar me faz me sentir assim, infinito, mais bonito. É imensidão, é destino. Quero me casar com o Mar, com os olhos azuis que ele tem, com a vida colorida que ele guarda. Como a Princesa Ariel quero explorar o Mar e seus tesouros. Quero brincar na areia como uma criança indefesa e deixar que o Mar leve embora tudo o que for de ruim porque desde criança aprendi que pular ondas espanta os "capetinhas".
Quero jogar água do mar nas feridas que ficaram abertas no meu coração cor-de-rosa. Quero renovar toda essa água salgada, abençoada pelas águas doces de Oxum que eu carrego. Quero brilhar, colher conchas de manhã cedo. Quero banhar minhas pedras nas águas do mar e visitar minha outra grande mãe Yemanjá, que,  ao lado de Oxum, cuidam do meu cristal mais precioso: do meu coração.
Mesmo que não posso estar pertinho do mar, quero então saudá-lo com uma canção e me sentir próximo, só assim, na vibração, porque é o que dizem: "Quem nessa vida sofre por amor, tem que saber os segredos do Mar. Jangadeiro, em dois de fevereiro, pega o Saveiro e se atira ao mar, levando flores e pedras brilhantes para Janaína, filha de Yemanjá..."

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Comme Un Enfant


Era uma vez...
Era uma vez uma terra encantada, onde a fé e a razão eram grandes governantes, em lados opostos. Os habitantes tinham seus dois lados: bons e ruins, que viviam sempre em batalha. Mas nessa terra tão bonita, onde pássaros cantavam e rios caminhavam com brilho e magia, havia um problema: faltava amor. Aliás, até tinha, mas o amor era uma coisa muito rara, um tipo de tesouro que só aqueles de coração totalmente puro conseguiam encontrar, isso gerava confusão porque se todos tinham dois lados. Isso gerava guerra e batalhas sem fim em todo lugar, pois havia mercenários que, se conseguissem o amor, ficariam milionários. Existiam ladrões e golpistas que clamavam ter o tal do amor em mãos, mas só enganavam os pobres aflitos em busca do danado do amor.
Muito se debatia sobre como era o amor, como era, que cor que tinha, se era grosso ou fino, se era quente ou gelado, ninguém fazia ideia mesmo. Dizia uma lenda que os que encontrava o Amor, subiriam aos céus para outra terra, onde haveria o belo como na Terra encantada, mas também haveria uma riqueza desconhecida. Claro que todos queriam saber que riqueza era.
Um jovem viajante, tinha um segredo: com seu óculos cor-de-rosa ele era capaz de enxergar aqueles de coração puro e com eles poderia encontrar o amor. Ao encontrar o Amor, o jovem viajante poderia subir na Terra desconhecida e se tornar rei, já que teria tanta riqueza.
Quando caminhava por uma floresta, encontrou um jovem Índio arqueiro, que acreditava na magia que as flores trazem. As flores dali eram diferentes, pois além de florescerem, derramavam cristais mágicos capazes de curar as pessoas enfermas. O jovem viajante perguntou se o índio o acompanharia na jornada, pois as lentes do óculos fizeram o viajante enxergar que aquele jovem era portador do coração puro.
O índio aceitou e juntos os dois seguiram na jornada. Com um de seus artefatos indigenas, o Índio descobriu que na mata morava um senhor muito alegre com seu netinho, e que ambos tinham corações puros. Os dois tinham o poder de deixar feliz aquele que com eles conversassem. Ao chegarem na casinha de sapê dos dois, o viajante provou do bolo preparado pelo Vovô e ofereceu muito mais fermento na terra desconhecida que encontrariam. O vovô aceitou ir, contanto que seu netinho, ao chegar lá, ganhasse brinquedos novos. O jovem viajante aceitou a fácil condição.
Os quatro deixaram a floresta e seguiram por uma fazenda antiga, já abandonada. Lá encontraram um jovem vaqueiro, que usava um chapéu e um laço. Costumava cantar sua gaita para convocar os animais para festas diárias. Diziam que ele era "o encantador de animais", claro que só podia ter um coração puro com um dom tão bonito. Para não ficar mais sozinho na fazenda, o vaqueiro partiu com o jovem viajante na condição de, ao ajudar a encontrar o Amor, pudesse convocar os animais para viverem com ele na Terra misteriosa. E lá foi o grupo.
O viajante tinha consigo um mapa que mostrava a localização provavél do amor, era bem longe. Para chegarem até lá, deveriam passar pelos mares. Enquanto seguiam para o porto, encontraram um vendedor de água de coco, muito preocupado, que revelou que com sua água, conseguia curar qualquer enfermidade e que quando o grupo bebesse poderia descansar antes de seguirem viagem em sua casa. O viajante aceitou e gostou tanto da generosidade do jovem vendedor que o convocou para seguir com todos na jornada, haveria de ter um coração puro.
No dia seguinte, seguiram para o Porto, onde viviam sereias e peixes. O mar não seria fácil de atravessar nadando, então decidiram montar uma jangada. Por sorte, um jovem marinheiro se aproximou e ofereceu ajuda, revelando que os nós que ele dava, iriam trazer segurança e apoio na viagem. Ele tinha uma âncora mágica como pingente, que brilhava quando o marinheiro estava do lado de outras pessoas com coração puro. Claro que ele se uniu aos outros.
Ao chegar na Montanha da Vida, provavel morada do amor, os sete viajantes estavam prestes a encontrar a moradia do bendito amor quando um casal de trambiqueiros apareceu em sua frente. Queriam os artefatos mágicos e o mapa do viajante. Um esperto cigano, que por ali passava, ensinou os viajantes a enganar os trambiqueiros com seu espelho em forma de sol. O espelho mostrava as boas ações de cada um, ao chegar na vez dos trambiqueiros, mostrou que eles gostavam um do outro e se protegiam. Roubavam e até matavam para terem o que fazer juntos. O casal ficou abismado. O engraçado é que as lentes do viajante brilharam, mostrando que o cigano e o casal tinham corações puros.
Todos seguiram juntos pela Montanha. Bem alto, bem alto mesmo. Encontraram no topo um castelinho de areia e estrelas de papel. O netinho, tão pequeno, começou a brincar. Mas, onde estava o Amor? De repente, um velho sábio trajado de branco apareceu sorridente dizendo que o Amor estava dentro de cada um dos viajantes e que ao se reunirem já não estariam mais sozinhos e cuidariam uns dos outros. O velho sábio abriu um buraco no mar e revelou que era hora deles cuidarem de uma pessoa que precisava de ajuda e que talvez com ela, encontrariam o danado do Amor.
O jovem viajante olhou fixamente para o buraco e pulou nele, desaparecendo. O Índio resolveu seguir o mesmo exemplo, mas levou consigo todos os artefatos mágicos e algumas flores. O vovô e o netinho foram juntos, com o vovô explicando que conseguiria os brinquedos que o pequenino queria tanto. Logo foram o Vaqueiro, levando sua gaita para convocar animais, o Marinheiro, com sua âncora e nós mágicos, o vendedor, com toda sua disposição e alegria, o Cigano, com sua esperteza e por último o casal, sempre juntos, mas levaram suas armas para se defenderem e denfederem os novos amigos. Caíram de volta na Terra Encantada, sem o viajante.
Ao chegar do outro lado do buraco, o jovem viajante se assustou porque seus amigos não chegaram com ele. Não podiam tocá-lo, mas podiam amá-lo e cuidar dele sempre que ele precisasse. Através de suas lentes, ele conseguia ver seus amigos e pedir ajuda quando necessário. O jovem viajante se aproximou de outro buraco, ao atravessar, se viu nos braços de uma mamãe. Havia encontrado o que procurava: a Terra onde ganharia riquezas e, com a ajuda de seus amigos vindos da Terra Encantada, sempre que precisasse, conseguiria ajudá-los e levar pra eles o que precisavam e conseguiria encontrar outros viajantes que precisassem de ajuda para como usar suas lentes cor-de-rosa e enxergar corações puros, para ali no fim, ou no meio, encontrarem o tão procurado e danado do Amor...
E assim vai...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

YAY!

Quel coisa

"Você sabe que deve lutar sozinha, é seu dever como guerreira"
Não sei porque tantos olhares, tanto desprezo. Ou porque tanto ciumes. Eu não tenho todo dinheiro do mundo, nem toda beleza, muito menos as roupas mais caras, na verdade nem um carro eu sei dirigir. Então, o que é? Que diabos eu fiz?
Por que sempre sou eu que tenho que provar alguma coisa? Qual o valor de tudo isso? Já não basta eu conviver com minhas escolhas, ainda tenho que lidar com opiniões de pessoas aleatórias? Quero olhar nos olhos de todos e perguntar "O que diabos eu fiz pra você?".
Talvez isso seja um sinal para nessa missão eu lutar sozinho. Isso frustra, eu sou como qualquer outro cara gay pro aí, querendo viver e amar e explorar. Eu sou humano, droga. 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Coração Valente


Se lhe derem um segundo, qualquer um pode desistir e fugir
Então apenas continue andando

Há algo que apenas você pode fazer
Para que este planeta azul não perca sua luz

Vá em busca de seus sonhos
Proteja seus amados amigos!
Você pode ficar mais forte
Poderes desconhecidos saem do seu coração quando sua luz se acende
Qualquer desejo, é verdade
Com certeza se realizará... Me mostre seu coração valente!

Nem todo dia é ensolarado
Então às vezes mesmo se uma fria chuva estiver caindo Apenas abra seu guarda-chuva

Não há um mapa de como se viver, por isso somos livres
Você pode ir à qualquer lugar

Corra mais rápido que o vento!
Vá em direção ao céu!
Encontre o seu outro "eu"!
Coragem desconhecida dorme em seu coração e quando você perceber
A tristeza em seu coração
Com certeza vai parar... Me mostre seu coração valente

Vá em direção do amanhã
Proteja aqueles que você ama!
Você pode ficar mais forte!
Destrua seu lado fraco!
Derrube as barreiras que te bloqueiam!
O quente batimento do seu coração será sua arma!
Acredite em seu coração

domingo, 15 de maio de 2011

Ando meio assim, sabe?

Ando meio assim, meio sozinho, meio desligado, ando sem ligar para os outros. Ando meio assim, querendo mudar algumas coisas de lugar, até as roupas. Ando meio assim, complicado, apaixonado, divertido, sem papas. Ando meio assim com os pés na água, com a cabeça nas nuvens e com os olhos aos ventos. Ando meio assim, com saudades, com o cheiro dele na cabeça. Ando meio assim mesmo, meio surreal. São coisas que ficam girando volta e meia. Ando meio assim, me pegando de surpresa em pensamentos malucos. Ando meio assim, sonhador.
Ando com os pés e com a coragem, fiquei  meio assim. Ando meio assim, feliz e triste. Ando meio assim, ligado nele. Ando meio assim, chateado. Chateado porque o que eu mais quero é inalcansável demais.
Se ao menos ele olhasse pra mim... Eu seria o cara mais feliz desse mundo. É, eu ando meio assim mesmo...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Gosto de ver

Já são mais de seis horas... Já fazem dias... Já fazem até noites e meses...
As flores brocharam, algumas novas nasceram, mas brocharam também. Para onde as flores vão depois que brocham?
Será que a Terra leva tudo embora de verdade? Na verdade não, porque a terra nunca vai levar nossas lembranças de cores e formatos dela, isso a terra não leva embora. E nem o jeito como nosso coração fica quando a flor está ali, formosa e bela.
Eu sonho com o beijo, com as estrelas. Elas insistem em me fazer perseguir esse palpitar. Essa vontade de plantar uma flor nova. Não sei explicar, é mais forte do que eu.
Porque tudo não é mais tão "assim" que nem antes? Será que esse é o sabor de crescer? Então... Pra quem eu vou dar a mão e seguir caminhando se a mão que eu quero está tão longe de mim. E assim, eu acordo, com a vontade de seguir lutando, não para conquistar, e sim para que me deixem viver o que me faz tão bem. E esse gostinho ninguém pode tirar.
Tem gostinho de bala de goma, sabe?...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Esse cara tá de brincadeira

Quando você passa
Eu sinto o seu cheiro
Aguça meu faro
E disparo em sua caça...iá iá
O tempo inteiro a te admirar
Perco o tino, páro de pensar
Seguindo os seus passos
A onde quer que vá...
Me abraça e me beija
Me chama de meu amor
Me abraça e deseja
Vem mostrar pra mim
O seu calor...
 
Eu vejo em teus braços
Um laço perfeito
Me dá essa chance, meu bem
Me cobre de beijos
Me dá essa chance, meu bem
Me veste de beijos...

Poxa, cara, esses olhos, esse cabelo, essa cara. Que diabos você faz comigo? Só pra eu ficar mordendo o dedo que nem uma criança?
Deixa eu conhecer esse cara e esquecer dos outros vadios que a vida me trouxe. HSAUHASUHAS Aiii que delícia!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O que se há de fazer?

Era eu quem ia lhe seguir até o sonho cor de rosa se acabar. O sol que iria cobrir suas manhãs frias e doentes. A chuva das tempestades do entardecer. Era eu quem ia lhe dar abrigo durante os assaltos da vida. E sou eu quem lhe digo hoje: não mude, não se esconda, não se iluda, nem tenha medo. Sou eu quem te ilumina a cabeça quando o choro vem, eu sou a coroa de diamantes que brilha em seus cabelos, isso você quer ver?
O pranto infantil de noite, acolhido pelos sons das árvores. É uma passagem apenas. Há de ser...
Querido amigo, queria te contar quem muito há por vir. Só não mude suas águas, não as polua, já chega de rio sujo no mundo, tem muito já. Trate delas com carinho, não mais deixe qualquer um se banhar delas. Escolha, viva, mas com escolhas e possibilidades maiores. Não lhe deixarei só, nem a mercê dos perigos, apenas viva, por favor.
Quanto ao que os outros dizem, prometa que não vai ouvir, que vai fazer nuvinha e sorrir. Nem tudo o que sorri é bonito, só quando você sorri, porque só você vai saber se é de coração ou não. 
Não se iluda em terras que não são feitas para o seu caminhar, algumas praias só são bonitas por vista, mas a areia geralmente é suja e dificilmente tem conchas. Pela água tem sujeira e peixes que ali não vivem.
Faz que nem o jangadeiro, se atire ao mar, jogue as flores e as pedras brilhantes para a Rainha do Mar. Mergulhe muito. Afinal, quem nessa vida sofre por amor, tem que saber os segredos do mar.
Se nem Afrodite agradou, muito menos Lady Di ou até mesmo nosso amigo Jesus, quem somos nós para agradar? 
Por isso, meu amigo, olhe para a frente com mais certeza e firmeza do que você merece. Não escute o que gente feia e de "mentira" pode tagarelar, eles são tediosos. E isso nunca é bom.
Confie nos seus amigos e nas coisas boas que eles estão trazendo, você sabe de qual turma estou falando... Então, caro confidente, brilhe mais forte a cada verão, outono e primavera. As bodas dos 20 estão chegando, não tenha medo. Você pode dizer que está mais formoso do que antes. E o prazer que isso trás, ninguém pode compartilhar. Apenas eu, claro, que sou se confidente fiel. Está escrito no papel, lembra?
Vai, princesa, viva essa história. Não se esqueça: se não usar todas as páginas, entregue o que sobrou para quem precisará mais que você. Liberte-se!
Com amor e carinho,
de seu eterno confidente