
O que eu queria escrever não é metáfora alguma, nem nada. É só uma mensagem que espero reler daqui uns 10 anos e perceber se mudei ou não, por isso tomei a liberdade de colocar em prática todas as ideias guardadas e esparramei tudo aqui, neste espacinho que é o blog.
Realmente, as águas são outras, talvez seja a mesma, mas seus movimentos, seus fluidos e reflexos não são mais os mesmos. Um grande tufão azul passou por essas águas, levando com ele tudo que já passou.
As atitudes são outras, as verdades também. As pessoas nem sempre, mas a busca talvez seja a mesma a também. Difícil de entender.
Por um simples raio de luz eu consegui enxergar o que eu não via dentro de mim e também o que não via nos outros ao redor. Sim, pois meu mundo material aos poucos se reformula, mesmo tão parado, vai tornando cada dia um aprendizado daquilo que não tive a oportunidade de aprender na escola. Separadamente, é o meu espiritual que me ensina mais e mais.
Então, vou deixar pra trás toda a futilidade, toda a paixão pelo fútil, todo o rancor, o preconceito (esse eu vou lutar muito pra tirar). Vou me despir de tudo o que já não me serve mais. Vou plantar agora o que quero colher de bom num futuro próximo. Tanto no material como espiritual. Os sacrifícios virão, a disciplina, a verdade e tal. Mas o que importa é que no fim, o caminho será menos doloroso, ou não. Mas caminhar comigo em minha representação mais forte será um privilégio. Que só eu, claro, irei ter.
Não vai ser fácil, no way. Vai ser duro e cruel, mas é parte da história. Deixar a máscara cair e encontrar de dentro de mim, o verdadeiro ser humano. Não esse que acredita em todas as pessoas, porque amigo mesmo nós só temos um. E é aquele que está nas piores e melhores horas com você. Para encontrá-lo, olhe-se no espelho.
É um desafio, uma vaidade a mais. Que Deus me proteja sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário