
É triste, mas é verdade. O tempo passa e ele é cruel. Cruel demais. Fazer o que? Se é assim que tem que ser? Não sei não.
Passeio pelo castelo de recordações, a cada objeto visto, cada foto tocada, cada fragmento da minha pequena grande história estão os sentimentos, todos acompanhados de tempo, de hora, de lugar. Céus, tantas vezes tentei mudar, queria tanto voltar os ponteiros pra trás. Agora não quero mais.
O último sorriso, a última lágrima, a última palavra, o último "eu te amo", o último beijo, a última música, a última dança, a última visita, o último romance, o último abraço. São muitos últimos, são infinitos que nem sei por onde começar. Ora, se são últimos né.
Saudades dos amigos, dos romances, dos meus pais, da minha família, de mim mesmo. Quero me jogar nas profundezas de meus sonhos e voar alto, porque a qualquer momento, o castelo desmorona.
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