Oras bolas, ora ora ora.
Não sei conversar com você, nem com ela, nem com ninguém. Não consigo falar como me sinto. Perco a compostura só de pensar que só estou podendo falar comigo mesmo. Com deus, talvez, se ele realmente me ouvir de verdade. Mas sabe que é tão bom receber uma palavra de carinho, incentivo, o mais bobo dos elogios que desmonta qualquer receptor. Um simples ''que legal'' ou um simples ''amor'' é o que resume a minha sã consciencia de bem estar. Digo isso porque sinto falta. Não culpo ninguém, aliás o culpado deve ser eu. Talvez eu não tivesse lugar aqui, talvez esse lugar seje longe. Lutar, lutar e não sobreviver é mancada. Mancadas doem.
Queria abraçar meu pai e dizer o quando ele é importante, mas contato visual mal acontece. Queria contar para minha mãe como me sinto, mas tudo que vou ouvir é que estou fazendo drama e que os problemas dos outros são mais sérios. Queria conversar sobre mim com meus amigos, mas além de longe, estão muito ocupados consigo. Queria falar com garotos, mas falta coragem. Queria dormir em paz, como todos fazem, mas não consigo ficar sem resolver problemas comigo mesmo.
Oras bolas, não sei. O frio deixa tudo assim, até o mais quente dos corações. Que seja, dizem que é assim que caminha a humanidade.
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