segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Não existe lugar como nossa casa (e outras vaidades)


"Eu escrevi "REVOLUÇÃO" na parede e vou viver numa Guerra de Sete Dias..."
2014 começou, cheio de Memórias. Das mais açucaradas às mais azedas. Solene engano quando em hipótese imaginei que teria de deixar de lutar, de ir à batalha. Engano.
Na verdade mal aproveito o Verão e ele se transforma em uma tórrida Primavera. O meu caso com as primaveras insiste em nunca terminar. Não que eu não goste, pois soa até necessário, mas é que muitas vezes lidar com isso tantas vezes... Soa patético.
Sabe porque se transforma em Primavera? Porque me pede para lidar com o desapego das flores, com a alvorada da Lua e o canto dos passaros indicando ritos de passagem. É, e mais uma vez a batalha soa cansativa, piegas e infinita. Porque simplesmente somos punidos por ser quem somos? Qual a necessidade de sempre ter que lutar?
Será que eu estou errado ao deixar de buscar o que realmente importa dentro de mim? Ora, que tipo de Mundo é esse?
Ah sim... É o mundo que pune com violência aqueles que saem de casa travestidos de si mesmos. E não adianta: é assim aqui fora, será assim em todo lugar. Não existe lugar como a nossa casa.
E lá vou eu, recomeçar, afinal, legal e bonito todo mundo é, mas quero ver colocar um bom sapato no pé, uma roupa forte e andar na mesma jornada que eu. Sério, iriam se surpreender...